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Com energia solar, a lixeira suga até 83 mil sacos plásticos por ano

A enorme quantidade de resíduos plásticos espalhados pelos oceanos inspirou uma dupla de surfistas australianos a criar uma lixeira flutuante.

A invenção, que tem uma bolsa de tela removível e pode ser esvaziada quando ficar cheia, tem o apelido de "Seabin".Ela pode sugar plástico de diferentes tamanhos e até pequenas quantidades de combustível.

Segundo a dupla de surfistas criadores da invenção, a lixeira flutuante funciona com um mecanismo que é alimentado por energia solar. A ideia é utilizá-la em portos e embarcadouros, onde o vento e as correntes aumentam o acúmulo de resíduos. O projeto deverá ser comercializado ainda neste ano.

A "lixeira aquática" pode coletar 1,5 kg de lixo por dia, o que dá 83 mil sacolas de plástico por ano. Estima-se que 5 milhões de toneladas de plástico sejam jogados aos mares todos os anos.

Peter Ceiglinski, que é um dos fundadores do Projeto Seabin, defende a ideia de que, se várias dessas lixeiras forem espalhadas pelos oceanos, o impacto pode ser significativo.

"Suga pedaços pequenos, pedaços grandes, microplástico e óleo também. Elas são relativamente pequenas, mas até que estão tendo impacto importante. Se colocarmos centenas de milhares de Seabins, o resultado se soma", afirmou.

Conforme pesquisa publicada no jornal acadêmico PLOS One, hoje mais de 5 trilhões de pedaços de plástico, estão flutuando nos oceanos do planeta, provocando danos diretos aos animais marítimos e à cadeia alimentar.

Pedaços grandes de plástico podem estrangular animais, como tartarugas marinhas e golfinhos, enquanto os pedaços menores são engolidos por peixes, sendo inseridos na cadeia alimentar até chegar aos seres humanos.

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